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Os momentos de mínima inspiração são raros e espaçados. No primeiro ato do filme, o diretor de fotografia Vince Knight 3️⃣ se une ao trabalho de montagem do próprio Frake-Waterfield para comunicar um pulo temporal através do velho truque da câmera 3️⃣ estática registrando o cenário primeiro sob a luz do dia, e depois banhado pelo luar. Já lá nos últimos 20 3️⃣ minutos, o uso de um ângulo rebaixado faz o Ursinho Pooh assassino do filme se agigantar diante de um dos 3️⃣ humanos azarados que tentam enfrentá-lo na porrada. A altura anormal do vilão tem o efeito de deslocar o filme um 3️⃣ pouco do realismo que ele (incompreensivelmente) escolhe como seu tom predominante, aproximando-o ao invés disso do vale da estranheza, que 3️⃣ deveria ser o ambiente natural dessa premissa.

Adicione aí duas breves sequências realizadas em app para fazer apostas online uma animação rudimentar genuinamente sinistra, e 3️⃣ bom… é só isso mesmo. O restante de Sangue e Mel é uma massa disforme de cenas de morte mal 3️⃣ iluminadas, efeitos práticos que Frake-Waterfield não faz ideia de como filmar para maior impacto, truques de sombra baratos que tentam 3️⃣ e falham em app para fazer apostas online equalizar os assassinos do filme com outros ícones do horror, e uma combinação bizarramente inepta de 3️⃣ câmera lenta e trilha sonora abafada que acompanha todos os momentos climáticos da trama. Mas, como eu disse lá no 3️⃣ começo, nada disso é surpresa.

Inesperado - e, por isso, mais lamentável - é perceber que Ursinho Pooh: Sangue e Mel 3️⃣ não possui um único fiapo de bom humor, um único bote salva-vidas de autoconsciência no qual o espectador pode se 3️⃣ agarrar para sentir que, se está sofrendo 1h20 de incompetência cinematográfica, ao menos é em app para fazer apostas online nome de uma boa 3️⃣ piada. Partindo de uma sacada simples e genial (e se o Ursinho Pooh dos livros de A.A. Milne, agora já 3️⃣ em app para fazer apostas online domínio público, tivesse se voltado para a violência quando Christopher Robin cresceu e o abandonou?), o longa se 3️⃣ embola em app para fazer apostas online múltiplas subtramas desconectadas dessa vocação paródica, que passeiam pelas típicas conotações sexuais do cinema de horror, mas 3️⃣ no fim não levam a lugar nenhum.

Sim, Sangue e Mel está cheio de violência contra mulheres, mas essa tendência de 3️⃣ escalar vítimas do sexo feminino poderia ser justificada só como adesão aos chavões do gênero se o filme não demonstrasse 3️⃣ um pendor bizarramente voyeurístico em app para fazer apostas online seus desvios mais despropositados da trama principal. Seja por incluir uma história de stalker 3️⃣ arrepiante como o trauma da protagonista - uma preparação que resulta em app para fazer apostas online pouquíssima recompensa para o espectador - ou 3️⃣ por abusar do simbolismo sexual nos esquemas elaborados de tortura idealizados por Pooh e Leitão (vale lembrar que eles são 3️⃣ cruzamentos genéticos entre humanos e animais, que escolheram “voltar às suas raízes selvagens” após o abandono de Christopher Robin), há 3️⃣ algo em app para fazer apostas online Sangue e Mel que cheira ao saciamento de um desejo perturbado através da lente da câmera, e 3️⃣ portanto protegido pelo véu da ficção.

A verdade é que, para justificar a curiosidade mórbida que despertou com app para fazer apostas online sinopse e 3️⃣ seus materiais promocionais, esta perversão do Ursinho Pooh precisava abraçar com mais entusiasmo o ridículo de app para fazer apostas online própria existência. Ao 3️⃣ se prender no convencional, o que sobra do filme no subir dos créditos é o aborrecimento agudo causado por app para fazer apostas online 3️⃣ inadequação técnica e a suspeita sorrateira de que a notoriedade inesperada de Sangue e Mel pode ter dado um pouco 3️⃣ demais de poder a quem não deveria possuí-lo.